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Temporada em Coimbra

Abrindo o ano de 2019, durante o mês de janeiro, o Prof. Luiz Airton realizou atividades de pesquisa junto ao Laboratório de Antropologia Forense do Departamento de Ciências da Vida da Universidade de Coimbra, Portugal, relacionadas a um projeto anteriormente proposto, e aprovado pela Profª. Drª. Eugénia Cunha, Professora Catedrática de Antropologia deste Departamento.
O projeto, de caráter binacional, consiste basicamente na aplicação de um método para determinação do sexo em crânios humanos desenvolvido em nosso país (Paiva e Segre, 2003), utilizando medidas da região óssea do processo mastoide, em crânios pertencentes ao Laboratório de Antropologia Forense de Coimbra.
Lá, o Prof. Luiz Airton recebeu o integral apoio da Antropóloga Flávia Teixeira, orientanda de Mestrado da Profª. Eugénia, indispensável para o bom andamento dos trabalhos realizados.
Durante essa pesquisa, da interação com os demais pesquisadores que realizavam seus trabalhos no Laboratório, todos em nível de Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado, surgiu o convite para que o Prof. Luiz Airton realizasse duas palestras no âmbito do Departamento, que foram realizadas respectivamente nos dias 29 e 30 de janeiro.
Ambas as palestras despertaram significativo interesse e participação dos assistentes, e contaram com a expressiva presença da Profª. Dra. Maria Teresa dos Santos Ferreira, Professora Auxiliar do Departamento, que representa a Profª. Eugénia, atualmente na direção do Instituto Nacional de Medicina Legal, em Lisboa.

           
Em 18 de janeiro, durante visita ao Instituto de Medicina Legal de Coimbra, foi gentilmente recebido por seu Diretor, Prof. Dr. Francisco Manuel Andrade Corte Real Gonçalves, bastante conhecido do meio acadêmico forense em nosso país, que entre os muitos títulos que possui é o atual Presidente da Associação Portuguesa de Avaliação do Dano Corporal. Aproveitando, foi feito o registro fotográfico da Sala de Autópsia Didática, abaixo de um anfiteatro destinado à assistência e acompanhamento pelos alunos do Curso de Medicina da Universidade, que bem demonstra o elevado padrão do ensino da Medicina Legal lá.

Prof. Luiz Airton em atividade no Laboratório de
Antropologia Forense da Universidade de Coimbra.

Visão da Sala de Autópsia, destinada às necrópsias didáticas do Instituto de Medicina Legal de Coimbra,
ligado à Universidade.







Cartazes de divulgação das palestras proferidas pelo Prof. Luiz Airton.

Prof. Luiz Airton durante as palestras.


Defesa de Mestrado na USP - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

No dia 11 de dezembro último, o Prof. Luiz Airton teve a satisfação de, por indicação do Prof. Dr. Ricardo Henrique Alves da Silva, tomar parte na banca examinadora de defesa de Mestrado do aluno do Programa de Pós-Graduação em Patologia e Medicina Legal da USP - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, VICTOR JACOMETTI, com o trabalho "Estimativa da ancestralidade em Antropologia Forense por meio do software ‘AncesTrees’ em medidas cranianas de uma amostra brasileira". Estiveram também nessa banca, além do Prof. Ricardo Henrique, docente da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FORP-USP) e orientador da pesquisa,  o Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa (USP - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto) e a Profa. Dra. Maria Gabriela HayeBiazevic (USP - Faculdade de Odontologia).
Após a brilhante defesa, o agora Mestre Victor Jacometti convidou a banca para um delicioso e descontraído almoço na belíssima cidade de Ribeirão Preto, onde todos presentes puderam confraternizar e gozar os bons momentos que as atividades acadêmicas proporcionam.
Parabéns ao Mestre Victor Jacometti!

O Mestre Victor Jacometti ao centro, ladeado à esquerda pelos professores Ricardo Henrique e Maria Gabriela, e à direita pelos professores Hermes e Luiz Airton.




Medicina Legal no 1º Curso de Especialização em Antropologia Forense e Direitos Humanos

Durante o ano de 2018 foi realizado pelo Centro de Arqueologia e Antropologia Forense (CAAF) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) o 1º Curso de Especialização em Antropologia Forense e Direitos Humanos. Ainda que tendo sido o primeiro, superou as expectativas e, com a presença de professores convidados do estrangeiro e alunos de vários estados do país, foi de inquestionável sucesso.
A convite da Prof. Drª. Claudia Plens, coordenadora do curso, o Prof. Luiz Airton ministrou, durante o ano, um módulo de Medicina Legal, abordando temas dessa disciplina que sejam reconhecidamente relevantes, ainda que complementares, para a formação do especialista a que se destina o curso, encerrado em dezembro último.

Prof. Luiz Airton durante aula ministrada no 1º Curso de Especialização em Antropologia Forense e
Direitos Humanos, no CAAF.




Participação no 3º Congresso Nacional de Antropologia Forense

No dia 18/10/2018 o Prof. Luiz Airton, ao lado da Profª Eugénia Cunha (Universidade de Coimbra) e da Pesquisadora Melina Calmon Silva (TulaneUniversity) abriram pela manhã, em João Pessoa-PB, o 3º Congresso Brasileiro de Antropologia Forense, realização da Associação Brasileira de Antropologia Forense.




Participação no IV Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Perícias Médicas

No dia 17/11/2018 o Prof. Luiz Airton participou da Mesa Redonda “As inovações em Antropologia Forense”durante o IV Congresso Brasileiro de Medicina Legal e Perícias Médicas proferindo a palestra “A investigação do sexo, da cor, da idade, do biótipo craniofacial na prática médico-legal”. A Mesa, presidida pela Profª. Dra. Evelyne Soriano (Universidade de Pernambuco-UPE), contou também com a participação do Prof. Samuel Teixeira Gomes Ferreira (Coordenador Científico do Grupo de Trabalho Perus-GTP), do Prof. Dr. Malthus Fonseca Galvão (Universidade de Brasília-UnB) e do Prof. Dr. Paulo Eduardo Miamoto Dias (Faculdade São Leopoldo Mandic-SLMANDIC).



Participação em programas televisivos

Na semana de 28 de novembro a 02 de dezembro de 2016, durante o julgamento de ElizeMatsunaga, responsabilizada pela morte do marido, o empresário Marcus Matsunaga, grande espaço na mídia foi dispensado, não só na cobertura deste evento, como em matérias relacionadas ao caso. Neste clima, o Dr. Luiz Airton participou, ao vivo, como convidado de dois programas televisivos de notória audiência: no dia 28, primeiro dia do julgamento, do programa “Superpop” da RedeTV, apresentado pela ex-modelo Luciana Gimenez e, no dia 02, já na madrugada do dia 03, do programa “Fala que eu te escuto” da TV Record, comandado pelo Bispo da Igreja Universal Marcio Carotti. Em ambos foi abordada a questão da prova médico legal que teria concluído se a vítima, deste caso, estaria viva ou não, durante o esquartejamento. O Dr. Luiz Airton fez comentários sobre a representatividade da presença de sangue aspirado nos pulmões da vítima e da necessidade de comprovação de reação vital nos ferimentos do esquartejamento, para configurar com certeza a presença de vida durante sua execução. Importante registrar que no programa “Superpop”, entre os participantes encontrava-se a conhecida Promotora de Justiça Eliana Passarelli.

Dr. Luiz Airton durante exibição do programa “Superpop” na RedeTV.

Dr. Luiz Airton entrevistado pelo programa “Fala que eu te escuto”, da TV Record

Bancas de doutorado

Nos dias 12 de maio e 31 de julho deste ano de 2017, o Prof. Luiz Airton teve o grande prazer de participar das Bancas Examinadoras para obtenção do Título de Doutor em Ciências Odontológicas, na Faculdade de Odontologia-USP, respectivamente dos Mestres Thais Torralbo Lopes Capp e Eduardo de Novaes Benedicto.  A banca da Dra. Thais contou ainda com a participação, através de teleconferência, da Profª. Scheila Manica diretamente da Universityof Dundee, na Escócia. Ambas as defesas se fizeram com muito brilhantismo, merecendo dos integrantes das bancas elogiosas palavras de reconhecimento e estímulo a que os novos doutores deem prosseguimento às suas promissoras carreiras acadêmicas. Especial congratulação merece também a Profª. Maria Gabriela pelo excelente trabalho de orientação dos novos doutores.

A Doutora Thais, tendo à sua direita sua orientadora, Profª. Maria Gabriela HayeBiazevic, e o Prof. Luiz Airton, e à esquerda os Profs. Rodolfo Francisco H. Melani e Ricardo Henrique A. da Silva.
O Doutor Eduardo ladeado por sua orientadora, Profª. Maria Gabriela e pelo Prof. Jefferson Xavier de Oliveira, tendo mais à direita o Prof. Luiz Airton e a Profª. LylianKazumi Kanashiro, e à esquerda o Prof. Thiago Leite Beaini.

Palestra na UNIFESP

No dia 20/08/2017, a convite da Profª. Claudia Plens, coordenadora responsável pelo Curso de Antropologia Forense e Direitos Humanos, no módulo Experiências Nacionais e Internacionais em Antropologia Forense e Direitos Humanos organizado pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (CAAF) da Universidade Federal de São Paulo, o Prof. Luiz Airton proferiu palestra intitulada “Antropologia Forense: a experiência em Guarulhos-SP”. Na oportunidade o professor historiou, desde a primeiraperícia nesse campo realizada no IML-Guarulhos, em 1988, passando pela construção, com materiais totalmente doados pela comunidade, do “Laboratório de Antropologia Forense Prof. Dr. Raimundo Nina Rodrigues” até a formação do Grupo de Estudos em Ciências Forenses, embrião do que viria a ser o atual Instituto de Ensino e Pesquisa em Ciências Forenses - IEPCF.
Aproveitou para apresentar algumasdas perícias realizadas que se revestiram de importância, não apenas pela cobertura jornalística que mereceram, mas principalmente pela grande contribuição que seu resultado pode oferecer à justiça na apuração da responsabilidade penal dos casos.
Os presentes, em sua maioria alunos do curso, além de alguns convidados, demonstraram ao final da palestra, satisfação, não só pelos aspectos científicos discutidos, mas também pelo conhecimento de uma experiência que bem demonstrou as possibilidades que um grupo de pessoas, motivadas para a concretização de um ideal e desprovidas de ajuda de órgãos oficiais, pode realizar.

O Prof. Luiz Airton durante palestra no Curso de Antropologia Forense e Direitos Humanos da UNIFESP

Saudação ao Prof. Luiz Airton, Patrono da Turma V da Faculdade de Medicina São Camilo